Manifestantes a favor da Telexfree interditaram a entrada do aeroporto Luis Eduardo Magalhães, em Salvador. Eles se reuniram em um posto de gasolina no final da Paralela de onde partiram em carreata no inicio da tarde desta segunda-feira (05).
“A manifestação é para a Telexfree ser liberada e podermos trabalhar”, disse um dos participantes do protesto, Abraão Macedo. Eles querem que a decisão da justiça do Acre seja revista para poder ter novos cadastramentos e a venda de produtos. Outra pauta é a criação de uma lei que regulamente o marketing digital.
Segundo Abraão não existe piramide econômica porque há pagamento de impostos: “Nos últimos dois meses a Telexfree pagou mais de RS 100 milhões em impostos ao Brasil”. Para ele o problema seria a concorrência, “a Telexfree comprou a Vox Brazil e iria oferecer TV por assinatura e ligações com preços mais em conta”.
Outro manifestante, Paulo Martins, reclamou dos prejuízos: “Estou aqui pela arbitrariedade da justiça, não tem lei que proíba o marketing digital”. Ele reclama que o dinheiro esta preso, “não podemos ter de volta nosso investimento”.
A Telexfree funciona com a formação de redes, quanto mais pessoas, mais ganhos. ”A propaganda é feita boca a boca”, disse Paulo. “Estas pessoas podem convidar outras diminuindo a verba com publicidade. Assim, 70% do lucro mais a verba de publicidade são divididos entre os participantes da rede”, garante um dos participantes.
A justiça do Acre suspendeu as atividades da Telexfree no último dia 18 de julho. Assim, não podem ser feitos os pagamentos e adesões de novos contratos sobe pena de R$ 500 mil em caso descumprimento e R$100 mil por cada novo cadastramento. A decisão foi da juíza Thais Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, após medida proposta pelo Ministério Público do Acre.
Informações/Imagens/VarelaNotícias