O marqueteiro que ajudou a eleger a presidente Dilma Rousseff, Duda Mendonça, trabalha para derrubar o atual presidente da Colômbia, Juan Santos. O baiano coordena a campanha do candidato à presidência, Oscar Zuluaga. O publicitário e sua equipe de 10 brasileiros desembarcam em Bogotá no próximo domingo (18) para definir ações na reta final da campanha.
Em pesquisa encomendada por Duda, Zuluaga já estaria na liderança para a eleição do dia 25. Como principal estratégia, o publicitário baiano vai utilizar a greve de professores iniciada ontem deixou ao menos 9 milhões de alunos sem aulas na Colômbia. A greve de professores se soma à de pequenos produtores rurais e a outros problemas que têm abalado a campanha de Santos na reta final da eleição.
Entre eles, denúncias de vínculo de seu chefe de campanha com narcotraficantes e a polêmica sobre a concessão de anistia a membros da guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em meio a uma complexa negociação de paz que se desenrola em Cuba.
A presidente Dilma Rousseff sancionou sem vetos o projeto de lei que inibe a criação de novos partidos políticos. A sanção foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quinta-feira (31).
O texto impede que parlamentares que mudem de partido no meio do mandato transfiram para a nova agremiação parte do fundo partidário e do tempo no rádio e na TV da sigla de origem.
A proposta foi aprovada pela Câmara em abril e, quando foi para o Senado, teve a tramitação suspensa após o ministro do Supremo Tribunal Federal GIlmar Mendes ter concedido liminar pela suspensão da análise da matéria no Congresso. Em junho, o plenário do tribunal permitiu a retomada da tramitação.
Pela lei, 95% do fundo partidário serão distribuídos entre as agremiações obedecendo a proporção do número de deputados que cada uma elegeu para a Câmara nas eleições imediatamente anteriores. O tempo de TV também segue critérios de proporção de deputados eleitos nas eleições anteriores.
A lei sancionada impede que partidos recém criados e que não disputaram as eleições anteriores tenham fatias maiores de tempo de TV e do fundo partidário. É o caso, por exemplo, dos novos partidos Solidariedade e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Para poder disputar as eleições pelas novas legendas em 2014, deputados de outras siglas migraram para esses partidos, mas não serão levados em conta na hora do rateio do fundo e do tempo de TV.
Em discurso realizado nesta segunda-feira (7) o Deputado Federal Jutahy Junior afirma que o PSDB está em um bom momento, já que as eleições de 2014 podem terminar com o ciclo Lula-Dilma após o ex-Governador José Serra reafirmar seu compromisso com o partido e a ex-Senadora Marina Silva decidir ingressar ao PSB para apoiar a candidatura de Eduardo Campos.
PSB e PSDB enfrentarão o PT em 2014 (Foto: Divulgação)
Para Jutahy, “essa é uma decisão extremamente relevante para o processo político, porque agora nós temos dois blocos poderosos de enfrentamento ao PT: um é o PSDB, unido, e o outro é o PSB, fortalecido. E é importante ressaltar que o PSB, nesses 12 anos praticamente de lulopetismo, de Governo Lula-Dilma, teve inclusive Ministros seus no Governo do Presidente Lula, e a própria Marina também foi Ministra. Então, são forças que saem do Governo e que participam do processo, fortalecendo o campo da oposição”, dirscursa.
O partido quer terminar com o ciclo por motivo ético e moral. “Nada é mais representativo daquilo que aconteceu nesses 12 anos do que a questão do mensalão. Não há nada mais representativo do enfrentamento que se precisa ter nesse campo ético, porque o mensalão foi uma afronta às instituições, foi a coisa mais gritante e vergonhosa que já existiu num processo político democrático no nosso País”, diz o Deputado
Segundo ele, outra questão seria o encerramento do ciclo econômico baseado na ideia de crédito e consumo. Ele afirma que “o Brasil não tem capacidade mais de crescer baseado simplesmente em crédito e consumo e necessita uma nova Liderança para trazer o início de um novo ciclo econômico que tenha a capacidade de fazer o Brasil crescer como merece”.
O deputado conclui dizendo que o Governo Federal, no ciclo Lula-Dilma, diminuiu sua capacidade de investimento na saúde do Brasil em praticamente 10%, fazendo aumentar a participação dos Estados e Municípios. “Nós temos aí as concessões paralisadas, num conflito de ideologia, de incompetência, numa junção desses dois fatores. […] No meu Estado, por exemplo, nós estamos diante de uma situação gravíssima em relação à BR-101. Não conseguem fazer a duplicação porque não sabem se é por dinheiro público, se é concessão e a forma de se fazer essa concorrência. Nós temos lá já anunciada a conclusão da ferrovia Oeste-Leste e não temos nenhum porto pronto no Porto Sul, nem a ferrovia com nenhum trilho entre Luís Eduardo Magalhães e Caetité”, disse.
Jutahy acredita que agora, com dois blocos poderosos de enfrentamento ao PT, o país pode ficar mais esperançoso com as próximas eleições.