Dep. Augusto Castro diz que projeto do Estado é imoral

Deputado Augusto Castro em discurso (Imagem: Reprodução)
Deputado Augusto Castro em discurso (Imagem: Reprodução)

O deputado Augusto Castro (PSDB) criticou duramente o projeto do governo do Estado que pede autorização para antecipação de receita de 1 bilhão e 100 milhões de reais para pagamento de dívidas. Segundo ele, “É um projeto imoral que vai gerar uma dívida até 2018, além de perder mais de 200 milhões só pela antecipação da receita orçamentária”, protestou em discurso na tarde desta quinta-feira (26) na Assembleia Legislativa da Bahia.

Augusto Castro disse que a oposição está unida contra essa proposta, porque não se pode dar um “cheque em branco” para o governo que tem esquecido de investir nas diversas regiões da Bahia. O deputado apontou ainda várias obras que foram prometidas ou iniciadas no Sul da Bahia e que não foram iniciadas ou estão paradas.

Em discurso, foi citado o Centro de Convenções de Itabuna, cujas obras estão paradas há anos; a UPA; o Hospital Regional e a duplicação da BR-415 (Ilhéus-Itabuna); a Barragem do Rio Colônia e a ponte do Pontalzinho (Ilhéus), cujas obras estão paralisadas. “A oposição está aqui dia e noite fiscalizando o governo do Estado”.

Jutahy discursa sobre perda automática do mandato de condenados do mensalão

Deputado Jutahy Júnior (Foto: Divulgação)

Em discurso feito nesta quinta-feira (21) o deputado Jutahy Júnior defendeu a perda automática do mandato para parlamentares condenados no mensalão.

“Quero dizer aos meus colegas que nunca fui à tribuna, em nenhum momento, para defender cassação de mandato em decoro Parlamentar, porque a questão do decoro é uma avaliação subjetiva, se alguém deve ou não conviver com aquela realidade incompatível ou não com o exercício do mandato”, diz o deputado.

Acompanhe todo o discurso no vídeo abaixo.

Deputado Jutahy quer derrubar veto da presidente Dilma em projeto

Em discurso, o deputado federal Jutahy Júnior (PSDB) reivindica à Câmara dos Deputados que derrubem o veto proporcionado pela presidente Dilma. Em 3 julho, a Câmara aprovou 315 a 95 votos a extinção da multa adicional para demissões sem justa causa, que rendia aos cofres da União cerca de R$ 3 bilhões ao ano. Porém, segundo o deputado, apenas o PT encaminhou o voto contrário, e diante da diferença de números na votação, a presidente Dilma Rousseff vetou todo o Projeto 200/2012.

“Agora foi constituída uma comissão especial. Com a mudança dos critérios da votação dos vetos, nós temos agora possibilidade, de fato, de que esses vetos sejam votados rapidamente e essa comissão especial já foi constituída”, diz Jutahy, que espera que os parlamentares e a todas as pessoas que acompanharam a votação derrubem esse veto. O deputado ainda diz: “Eu creio que a Presidenta Dilma Rousseff perdeu completamente o rumo, desde o momento em que a população foi para as ruas e ela não conseguiu compreender a realidade que o Brasil está vivendo”.

O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), rebateu as críticas e disse que parte dos recursos é utilizada para programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida. Outro argumento é que o governo vem promovendo desonerações para diversos setores, inclusive a indústria. “A geração de emprego só é possível porque o governo realizou as desonerações”, disse Guimarães.

Criada em 2001, a multa adicional de 10% sobre o FGTS servia para zerar o rombo decorrente de decisão judicial que obrigou o governo a compensar o fundo pelas perdas relativas aos planos Verão, no governo Sarney, e Collor I. Em julho de 2012, o déficit foi coberto e a multa deveria ter sido extinta. A contribuição adicional se soma aos 40% que os empregadores têm de pagar quando a demissão é imotivada, razão pela qual a indústria alega que aumenta o custo Brasil e diminui a competitividade do setor produtivo.

Por fim, Jutahy diz: “Nós temos absoluta convicção de que o Plenário desta Câmara, o Plenário do Congresso — Câmara e Senado — tem absolutas condições de manter a votação que aconteceu aqui: 315 votos favoráveis, contra apenas 95”. E finaliza: “Temos que fazer com que esse voto seja mantido, que o veto seja aplicado, e a Presidente Dilma compreenda que a sociedade mudou, e que ela não pode continuar cobrando indevidamente impostos, quando não dá a retribuição para a sociedade”.

Deputado Jutahy critica OAB e pede rejeição do PEC 37

Nesta última segunda-feira (24), em discurso no Plenário, o Deputado Federal da Bahia Jutahy Junior (PSDB) afirma a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está cometendo um erro histórico ao defender a PEC 37, que tira o poder de investigação do Ministério Público. Segundo Jutahy, “Isso é contra as tradições mais legítimas dos melhores instrumentos que a OAB teve de defesa das liberdades públicas e das garantias individuais”, diz o Deputado.

Confira o discurso completo logo abaixo:

Entenda o que é o PEC 37:

O PEC 37 é uma Proposta de Emenda à Constituição, conhecido como PEC da Impunidade, pois o projeto pretende tirar o poder de investigação do Ministério Público. Caso seja aprovada, ela inviabilizará algumas investigações como: desvio de verbas, crime organizado, abusos cometidos por agentes dos Estados e violações de direitos humanos. A votação para aprovação do PEC 37 acontecerá no dia 3 de julho.