Equipe voltou a jogar mal, tomou alguns sustos do Luverdense e fez pouco para vencer. Uma zaga vacilante, um meio-campo pouco criativo e um ataque sem inspiração. É complicado para qualquer torcedor imaginar um time com tudo isso conseguir algo positivo.
O Bahia teve tudo isso, mas conseguiu, ao menos, um gol contra o Luverdense, no jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil. Foi o mínimo, mas não o necessário para levar a disputa para as penalidades e, com isso e com sorte, reverter o mau futebol e o fraco desempenho dos últimos jogos.
Poucos torcedores foram ao estádio. Não deu público zero, como gostaria a Torcida Bamor, que não compareceu. Mas, as quase mil testemunhas presenciaram o mesmo Bahia que decepcionou nos últimos dois jogos.
Primeiro tempo, e é o Luverdense que chega com perigo aos cinco minutos, em uma falha de Rafael Donato, visivelmente fora de forma.
Omar volta a ter trabalho em outros instantes, mas tanto ele quanto os torcedores se arrepiaram quando o time do Mato Grosso quase marca, com Tozin.
Vem a etapa final, e, aos sete minutos, Tatu, revelado pelo Vitória da Conquista há cinco anos, perde o gol mais incrível do jogo.
Eduardo Barroca, que foi informado que estaria demitido após o jogo, troca algumas peças. Tira Jussandro, irreconhecível, e coloca Hélder. Tira Toró, fraquíssimo, e coloca Diones. Tantos volantes para um time que precisava atacar. A lógica de Barroca termina quando troca Talisca, uma rara exceção ao time ruim em campo, e coloca Marquinhos.
Sem atacantes eficazes em campo, já que Adriano (mais do mesmo) e Fernandão (o oposto do que foi no BaVi) não estavam bem, coube a um zagueiro fazer o que o seria função dos primeiros: gol.
Aos 19 minutos, bola na área e Rafael Donato, quem diria, abre o placar, de cabeça: 1×0.
Percebendo o risco que corria, o técnico do Luverdense, Roberval Davino, começa a trocar jogadores da equipe. Aos 20 minutos, manda uma bola na trave do Bahia.
O Bahia, precisando de mais um gol, ao menos, para forçar os pênaltis, consegue criar chanes aos 36 e 41. Toma um susto no minuto seguinte em um lance polêmico que os jogadores do time Matogrossense reclamam uma penalidade, embora a arbitragem não tenha marcado.
Mesmo com quatro minutos de acréscimo, o tempo é insuficiente para o Bahia fazer mais um gol.
Final, 1×0. Na soma do placar dos dois jogos, 2×1 Luverdense. O time do Matogrosso nunca havia passado da segunda fase da Copa do Brasil. Agora, comemora a inédita classificação.
De VarelaNotícias